segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tu foste chamado a me seguir, está aí uma das tuas recompensas


Caros leitores peço-vos licença para que nesta postagem eu possa falar de uma pessoa que é mais do que merecidora e esta pessoa é José Teixeira Neto, mas conhecida por Netinho. Pois bem, Netinho, como todos nós sabemos é uma pessoa chamada a lecionar, de modo que o seu primeiro chamado foi para ensinar sobre a vida, sobre a criação, sobre os Mandamentos de Deus, foi chamado também para ensinar acerca da justiça, acerca da paz, acerca do perdão, acerca da partilha, sim, ele foi chamado a ser Padre, para apresentar o homem em toda sua condição humana a Deus e trazer Deus em toda sua condição Divina ao homem, este foi, acredito um dos principais chamados que este nobre homem foi agraciado. Tu Netinho, foste chamado a ensinar a questionar os mistérios da vida por meio da FILOSOFIA, onde hoje tu conquistaste o Título de Doutor, MERECIDAMENTE, caro amigo, tu foste realmente escolhido a exercer a arte da Maiêutica, ou seja, a arte de fazer com que o seu aluno coloque para fora o saber que existe dentro de si.  
Mas como a essência deste homem, Netinho, é pastorear, ele foi agraciado mais uma vez e desta vez a constituir uma familiar, que por sinal é uma bela família! Família esta composta por Laidinha, seu filho Pedro Lucas e ele como aquele que sempre estar a pastorear, dando os ensinamentos necessários a seu filho para que o mesmo futuramente seja sua continuação na arte da vida.
Caro amigo Netinho, finalizo estas simples linhas, dando os meus mais sinceros parabéns por esta preciosa conquista, que é DOUTORADO EM FILOSOFIA. Sem mais palavras agradeço a você leitor por ter sempre paciência em estar acompanhando este humilde blog.

domingo, 29 de abril de 2012

RELAÇÃO DOS MILAGRES DE JESUS


                                      
Caros Leitores, de hoje em diante todos os Domingos iremos fazer reflexões acerca dos Milagres de Jesus Cristo, reflexões estas que serão feitas com base na Palavra de Deus. O objetivo do Estudo destes Milagres é  trazer para nossa vida cada história de Amor de Jesus em curar os necessitados. Aguardem!

Escrito por Mundo Católico   
Veja abaixo a relação dos milagres bíblicos de Jesus. Recomendamos que todas as referências bíblicas sejam lidas de forma a complementar de forma adequada o contido nesta relação.
   1.  A transformação da água em vinho nas bodas de Caná: Jo 2,1-11.
   2. Jesus escapa de seus inimigos em Nazaré: Lc 4,28-30.
   3. Cura do filho do Governador em Cafarnaum: Jo 4,46-54.
   4. Cura de um possesso em Cafarnaum: Mc 1,23-28, Lc 4,33-37.
   5. Cura da sogra de Pedro: Mt 8,14-15, Mc 1,29-31, Lc 4,38-39.
   6. Milagres de Cafarnaum no sábado à noite: Mt 8,16-17, Mc 1,32-34, Lc 4,40-41.
   7. A primeira pesca miraculosa: Lc 5,1-9.
   8. Os vários milagres realizados na Galiléia: Mt 4,23-24, Mc 1,38-39.
   9. Cura do leproso: Mt 8,1-4, Mc 1,39-44, Lc 5,12-14.
  10. Cura de um homem paralítico: Mt 9,1-8, Mc 2,1-12, Lc 5,17-26.
  11. A cura de um doente na piscina de Betesda: Jo 5,1-9.
  12. Cura de um homem de mão seca: Mt 12,9-13, Mc 3,1-5, Lc 6,6-10.
  13. Os milagres aos sábados, dias de descanso: Mt 12,14-16, Mc 3,6-12, Lc 6,17-19.
  14. Cura do empregado do Centurião: Mt 8,5-8.13, Lc 7,1-10.
  15. Ressurreição do filho da viúva de Naim: Lc 7,11-16.
  16. Os milagres relatados a João Batista: Lc 7,19-22.
  17. Cura de um possesso cego e mudo: Mt 12,22-24.
  18. A primeira tempestade serenada (acalmada): Mt 8,23-27, Mc 4,35-40, Lc 8,22-25.
  19. Os possessos e os porcos em Gerasa: Mt 8,28-33, Mc 5,1-15, Lc 8,26-35.
  20. Cura da mulher com fluxo de sangue (hemorroíssa): Mt 9,2-22, Mc 5,25-34, Lc 8,43-48.
  21. A ressurreição da filha de Jairo: Mt 9,18.19.23-26, Mc 5,21-24.35-43, Lc 8,40-42.49-56.
  22. Os milagres em Nazaré: Mt 13,57-58, Mc 6,4-5.
  23. Os milagres realizados na Sua terceira viagem pelas cidades e vilas da Galiléia: Mt 9,35.
  24. Os milagres no deserto perto do lago de Genesaré: Mt 14,13-14, Lc 9,10-11, Jo 6,1-2.
  25. A primeira multiplicação de pães e peixes: Mt 14,14-21, Mc 6,34-44, Lc 9,11-17, Jo 6,3-14.
  26. A segunda tempestade acalmada: Mt 14,22-23, Mc 6,45-51, Jo 6,15-21.
  27. Os milagres realizados nas terras de Genesaré: Mt 14,34-36, Mc 6,53-56.
  28. Cura da filha da mulher de Caná: Mt 15,21-28, Mc 7,24-30.
  29. A cura do surdo e mudo: Mc 7,31-37.
  30. Os milagres realizados na montanha perto do mar de Tiberíades: Mt 15,29-31.
  31. A segunda multiplicação de pães e peixes: Mt 15,32-38, Mc 8,1-9.
  32. O cego de Betsaída: Mc 8,22-26.
  33. A transfiguração de Cristo: Mt 17,1-9, Mc 9,1-8, Lc 9,28-36.
  34. Cura do menino possuído pelo demônio: Mt 17,14-17, Mc 9,16-26, Lc 9,37-44.
  35. O dinheiro encontrado na boca do peixe: Mt 17,23-26.
  36. Cura do cego de nascença: Jo 9,1-7.
  37. Os dois homens cegos: Mt 9,27-31.
  38. Cura de um mudo possuído pelo demônio: Mt 9,32-34, Lc 11,14-15.
  39. A mulher enferma, inválida: Lc 13,10-13.
  40. Cura do homem que sofria de hidropisia: Lc 14,1-4.
  41. A ressurreição de Lázaro: Jo 11,11-15.38-45.
  42. Cura dos dez leprosos: Lc 17,11-19.
  43. Os dois homens cegos de Jericó: Mt 20,29-34, Mc 10,46-52, Lc 18,35-43.
  44. A figueira seca, amaldiçoada: Mt 21,17-20, Mc 11,12-14.20-21.
  45. Os milagres realizados no templo: Mt 21,14-15.
  46. O milagre na prisão de Cristo: Jo 18,3-6.
  47. A cura da orelha de Malco: Lc 22,49-51.
  48. Os milagres na hora da morte de Cristo: Mt 27,45.50-54, Mc 15,33-34.37-39, Lc 23,44-48.
  49. A ressurreição de Cristo: Mt 28,1-10, Mc 16,1-9, Lc 24,1-8, Jo 20,1-17.
  50. A segunda pesca milagrosa: Jo 21,1-6.10-11.
  51. A ascensão de Cristo ao céu: Mc 16,19, Lc 24,50-51, At1,9-11.
    * Milagre realizado em tempo desconhecido:
          - A cura de Madalena e das mulheres santas (Lc 8, 1-2).
    * Milagres não Registrados:
          - "Muitos outros sinais Jesus também fez à vista de seus discípulos que não estão escritos neste livro. Mas estes são escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus: e que assim crendo, possam ter vida em seu nome" (Jo 20, 30-31).
          - "Mas há também muitas outras coisas que Jesus fez, que, se fossem escritas uma a uma, o próprio mundo, acredito, não seria capaz de conter os livros que deveriam ser escritos" (Jo 21,25).

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Política e politicagem

Política é amar pessoas compromissadamente; politicagem é usar pessoas descaradamente; Política é uma missão totalmente divina; politicagem é uma prática genuinamente satânica; Política implica em respeitar, preservar e defender as instituições para que elas alcancem seus objetivos de promover as pessoas; Politicagem implica em manipular as instituições para que sirvam a objetivos corporativos e pessoais; Política é a arte de estabelecer fundamentos para o futuro a fim deque a próxima geração seja beneficiada, celebrando com gratidão a memória dos estadistas do passado; politicagem é o legado imoral recebido por filhos que dizem sem constrangimento: “estamos curtindo o que nossos pais roubaram do povo no passado”.
Política deságua em fidelidade ante os compromissos feitos com o povo, administrando o bem público para toda a comunidade; politicagem é a arte do cinismo, temperado com ostentação e riquezas provenientes do assalto ao fruto do suor do povo.
Política sempre pensa na próxima geração; politicagem sempre pensa na próxima eleição; Política vislumbra um futuro repleto de justiça e dignidade para todos; politicagem empurra o visionário a se perceber no trono, levando vantagem sobre os outros e sendo o senhor de tudo; Política é generosamente conciliadora; politicagem é maldosamente desagregadora; Política vê o adversário como um provável aliado no futuro, na defesa do bem-comum; politicagem sempre encara o adversário como um inimigo que precisa ser tirado do páreo a qualquer custo; Política caminha por princípios ideológicos e éticos; politicagem ’surfa’ no oportunismo cínico; Política transpira abnegação; politicagem transpira ambição; Política fica exposta na luz da opinião pública e da prestação de contas; politicagem trafega na escuridão da safadeza; Política é determinada, arrojada e não teme defender o que acredita; politicagem fica na moita, em cima do muro e sentindo o rumo do vento; Política reconhece as qualidades dos adversários, elogia publicamente e louva pelos bons serviços; politicagem deprecia, esculhamba e puxa o tapete; Política conquista, com autoridade e testemunho pessoal, o respeito dos adversários; politicagem sempre conquista o ressentimento, o ódio e o espírito de vingança; Política enterra seus militantes com choro de saudade e gratidão pelo inesquecível legado deixado; politicagem faz festa quando seus perversos partem desta para pior. Como diz a Bíblia? Partem sem deixar saudades de si; Política garante nome honrado, paz de consciência, estabilidade familiar e admiração popular; politicagem implica em nome maldito, consciência atormentada, família arrebentada e população indignada; Lamentavelmente, em nosso querido estado do Maranhão, temos política de menos e politicagem de mais; Penso ser necessário que o Senhor da História continue exterminando muitos praticantes de politicagem e levantando uma nova geração, com novos princípios, que saiba praticar política.
Quanto a mim, junto-me a você leitor, que tem envergonhado-se da politicagem, marca registrada por muito tempo em nossa terra, porém, nunca deixou de sonhar, apoiar e trabalhar com aquelas pessoas que amam a política e fazem dela um instrumento de promoção do próximo. Na opinião do Senhor Jesus Cristo, próximo é o que precisa de mim: amigo ou inimigo, aliado ou adversário. O meu próximo não é determinado pela ideologia que defende, nem pela agremiação partidária que pertence e sim pela necessidade que ele tem!
Adaptado à realidade.
Fonte: Reverendo Luiz Carlos Porto

A noção de ser no mundo em Heidegger e sua aplicação na psicopatologia


A noção de ser no mundo difundiu-se amplamente pelas ciências humanas desde que foi formulada por Martin Heidegger. Essa noção é aqui revista e caracterizada em seu sentido próprio, de acordo com a obra de Heidegger, e é também analisada sua utilização na psicopatologia existencial de L. Binswanger.
A expressão ser no mundo, que fez e faz escola no conhecimento psicológico e social, é daquelas que facilmente se prestam à banalização e a empobrecimentos, talvez mesmo pela sua abrangência e aparente obviedade. De fato, quem se depara com essa expressão, empregada sem maiores explicações, não suspeita a intricada rede conceituai que motivou a sua formulação. Além disso, não raro a expressão é utilizada como uma espécie de palavra mágica, para além da qual nada é preciso explicar. Por tudo isso, em matéria de psicopatologia, onde a noção de ser no mundo foi largamente empregada, não deixa de ser conveniente que a mesma seja revisitada em seu sentido original.
A noção de ser no mundo foi desenvolvida sistematicamente pelo filósofo alemão Martin Heidegger no tratado Ser e Tempo (Sein und Zeit), de 1927. Na obra Heidegger se impõe a tarefa de recolocar a questão do "sentido do ser", que para ele foi esquecida pela metafísica tradicional. Esse esquecimento se deu em virtude do fato de a tradição metafísica ter se convertido numa ontologia da substância, aquela que visualiza o ser em geral a partir da primazia da "coisa", ou, dito de outro modo, que toma a "coisa", como paradigma de representação para tudo o que "é". Todavia, essa rejeição da ontologia da coisa que Heidegger julga necessário levar a cabo, não implica para ele em considerar a questão do ser como uma questão abstrata; do ponto de vista existencial, a questão do ser é eminentemente concreta, porque "o ser é sempre o ser de um ente". Resta, contudo, explicitar o que queremos dizer com a palavra ser, compreender o fundamento e a possibilidade do ser de alguma coisa. Por onde se deve, então, começar uma tal investigação? Ora, diz Heidegger, já possuimos, em nossa vida cotidiana, um certo grau de conhecimento do ser, de outro modo a questão sequer poderia ser colocada. Por isso, para se alcançar uma compreensão do ser é preciso, em primeiro lugar, analisar o ser do ente que coloca a questão do ser, isto é, o ser do homem, o dasein. Assim, toda a primeira seção da obra é devotado à analítica do dasein (daseinsanalyse), isto é, à análise da estrutura do ser no mundo, como horizonte fundamental de onde pode ser abordada a questão do ser em geral.
A reflexão de Heidegger em Sere Tempo, sua "ontologia fundamental", não apenas se converteu num marco do pensamento filosófico do século XX, mas causou grande repercussão nas ciências humanas. No caso da psiquiatria, a daseinsanalyse foi aplicada, por L. Binswanger e E. Minkowski, entre outros, na compreensão das doenças mentais enquanto modo alterado de ser no mundo. Segundo a afirmação de Binswanger (1977: 46), Ser e Tempo "se tomou indispensável, entre outras coisas, também para a psiquiatria enquanto ciência."
Neste artigo procuraremos, primeiramente, e nos valendo da recente tradução brasileira de Ser e Tempo (Heidegger, 1995), fazer uma exposição de alguns elementos essenciais da noção de ser no mundo tal como delineada por Heidegger. Depois, ilustraremos sua aplicação na psicopatologia, discutindo o seu significado e importância.

Existencialismo


                O existencialismo é uma doutrina ético-filosófica que faz uma análise do problema do ser. Ela destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano. Esse pensamento considera o homem como um ser único, que tem controle sobre os seus atos e o seu destino; afirma a prioridade da existência sobre a essência.
        Na história da filosofia, a fenomenologia aparece junto com o existencialismo, sendo utilizada como um método de investigação para esse.
·       A fenomenologia analisa aquilo que se manifesta, aparece ou se oferece aos sentidos ou à consciência.
·       O sujeito orienta-se para o fenômeno, volta às próprias coisas.

        A consciência é caracterizada pela intencionalidade, porque ela é sempre a consciência de alguma coisa. Essa intencionalidade é a essência da consciência que é representada pelo significado, o nome pelo qual a consciência se dirige a cada objeto.

        Martin Heidegger (1889-1976) foi um importante nome nessa corrente filosófica. Está relacionado à intencionalidade, facticidade e transcendência. Dasein (Ser-aí ou Ser-no-mundo) é o termo principal na filosofia existencialista Heidegger afirma que a pergunta “O que é ser?” só pode ser feita pelo homem, pois nenhuma outra espécie é capaz de pensar nisso; assim, o ser humano é um ente privilegiado. O “Ser-aí” é o homem na medida em que existe na existência do dia-a-dia, junto com outros homens, seus afazeres e preocupações. Ele também é associado a conceitos como “Existenz”, autenticidade, inautenticidade, angústia e ser-para-a-morte.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O ILIMITADO E O LIMITADO


Por: Creumir Guerra
O ser humano é limitado. Enquanto vivente em seu espaço chamado terra estará diante das barreiras física e temporal. O homem, em razão de suas limitações, necessariamente precisa ter fé, acreditar, confiar, se submeter ao que esta programado para o futuro sem dele ter conhecimento. De uma coisa eu não tenho a menor dúvida: o limitado não pode explicar o ilimitado.
Desta forma, a questão que me intriga é a disputa pelo melhor credo. Para o fiel à sua crença o outro é o infiel e vice-versa. Como ninguém nasce sabendo e que o que fica armazenado na memória humana só pode vir daquilo que viu, ouviu ou experimentou, a crença se baseara nesta trilogia. O selvagem que sempre ouviu dizer que o sol é o seu deus irá acreditar no que foi contado pelos ancestrais. Nos dias de hoje quem nasce no mundo ocidental tem grande chance de crer nos ensinamentos do cristianismo. Aqueles que nasceram no lado oriental terão a sua fé baseada nos ensinamentos do islamismo, judaísmo ou budismo.
O ponto comum entre todos é de que o homem pode ser do bem ou ser do mal, cabendo a ele a escolha, é o chamado livre arbítrio. É evidente que a pregação propagada pelas mais diversas crenças é de que o bem deve ser o escolhido, desprezando-se o mal. Quem seguir o caminho do bem terá uma recompensa e quem seguir a turma do contra receberá o castigo.
O agnóstico ou ateu já estaria condenado de imediato. Tem contra si virado a mira das armas de todos. É um absurdo o individuo que nasceu ontem ter a petulância de em nada crer. E tudo que já foi visto, dito e experimentado durante os milhares de anos passados? Não dá pra deixar de acreditar em tudo que foi ensinado. Sinceramente, acho muito mais difícil ser ateu a credo.
Na infância, na maioria das vezes, o pai é sempre um super-herói, aquele que de tudo sabe e por isto é melhor do que todos os outros pais. Na adolescência temos certeza de que somos o centro do universo; que a razão esta conosco e que a incompreensão é o problema a enfrentar. Quando adulto é que a ficha cai e obrigatoriamente vemos os nossos limites. O limitado necessita do ilimitado.
A fé é um exercício que se faz sozinho. A religião é a criação do homem para impor aos seus pares o seu modo de crer. Quando o que é pregado faz bem aos ouvidos fica bem mais fácil se aderir à fé de outrem. O problema reside da chantagem feita pela religião, a obra do homem. Aquele que for bom o suficiente pode receber o seu premio, mas o tal que se recusou a ser crente, fazendo uso do seu livre arbítrio, terá que resignadamente se submeter ao castigo. A fé liberta e a religião aprisiona.
A verdade é que se apanhamos de cada religião aquilo que impede o homem a obter a "salvação", certamente todos estaremos perdidos. A peneira será tão fina que ficaria impossível passar por ela. Por exemplo: Estariam perdidos aqueles que não guardam os sábados, os que não guardam os domingos também, os que acreditam na reencarnação e que os que nela acreditam, quem não entrega dízimos, aqueles que não se sacrificam, quem não acredita ou quem tem fé em Jesus, em Maomé, em Buda, etc. etc. etc. Além de todos os que praticam o mal.
Jesus Cristo resumiu os mandamentos entregues a Moisés em dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a você mesmo.
Maomé recebeu as revelações divinas contidas no Alcorão. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas.
Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e purificar a própria mente.
O Seicho-no-ie é filosofia oriental que prega que o ser humano é filho de Deus, e que, através de atos, palavras e pensamentos, é preciso tornar este mundo um mundo melhor. Acredita que todas as religiões são luzes de salvação que emanam de um único Deus.
O hinduismo acredita num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
O objetivo principal do confucionismo é a busca do caminho superior, que conduz a uma vida harmonizada, onde existe o equilíbrio entre a vontade da terra e a do céu. A felicidade, segundo os conceitos confucionistas, reside na família e na existência de uma sociedade harmônica.
Confúcio ao estudar o homem, atribuiu-lhe quatro dimensões que deveriam coexistir em harmonia: o eu, a comunidade, a natureza e o céu e para se conseguir esta harmonia é preciso desenvolver e exercitar as cinco virtudes essenciais: Amar o próximo; Ser justo; Comportar-se adequadamente; Conscientizar-se da vontade do céu; Cultivar a sabedoria e a sinceridade desinteressadas. Somente aquele que respeita o próximo é capaz de desempenhar seus deveres sociais. O único sacrilégio é desobedecer à regra da piedade.
O que vemos de uma forme geral é que a fé deve ser exercitada sempre na busca da realização do bem individual e do bem comum. A salvação reside na busca constante do que é bom. A essência de toda religião é a fé de que algo melhor esta por vir. O homem só se salva se buscar o melhor, se entender que o ilimitado pode mudar o que é limitado. No mais, o homem usa religião para colocar cabresto no outro homem.

terça-feira, 17 de abril de 2012

TIRAREI DE TI O CORAÇÃO DE PEDRA


Pai amado vos peço, que não nos abandoneis nestes dias tão difíceis, em que o ser humano está cada vem mais se destruído no seu individualismo, que corrói e aprisiona. Individualismo este, que nos cega e nos faça crer que estamos sozinhos dentro da existência, na qual ou esquecemos ou não  damos a mínima para o semelhante e irmão que se encontra sofrendo, Ah, Deus, liberta-nos de nós mesmos e tira de nós  esta pedra ( coração) que insiste em se fechar para sentir o outro que tanto clama pela minha, pela nossa ajuda. Recebamos o novo coração que o Senhor tem a nos dar (Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne” Ezequiel 36.25-26). Daí-nos Senhor um coração de carne cheio do Espírito Santo para amarmos mais, perdoarmos os que nos machucam, absorver um pouco mais a dor dos que choram em conseqüência das armadilhas do dia-a-dia, ah Pai amado, liberta-nos, eu vos peço, liberta-nos pois estamos cansados de tanta injustiça e desigualdade social, onde um único homem ganha um Salário muitíssimo alto, que está muito alem do seu suficiente para a sua sobrevivência, enquanto a maior parte da MAIS BELA CRIAÇÃO DE DEUS, O HOMEM, ganha um salário que nem mesmo dar para dar suprir o suficiente para a sobrevivência, LIVRA-NOS DESTE GANÂNCIA DE SEMPRE QUERER TER MAIS, que nos faz pisar e humilhar para conseguir suprir os desejos de posses por bens que passam, pois o Nosso Salvador diz: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam, mas ajuntais tesouros no céu, onde nem a traça, nem a ferrugem e nem os ladrões podem roubar, porque onde estiver o vosso tesouro ali estará o vosso coração. Mt 6:19. Amém!