Após a Guerra da Tríplice Aliança D. Pedro II trouxe de Portugal o Cap Luiz de Jácome, que tinha a missão de estabelecer as bases para a criação das coudelarias do Exército e difundir a doutrina eqüestre de Baucher, predominante na Europa naquela época. Sua ação fez-se sentir no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, estimulando a equitação nos quartéis e nos clubes civis.
Após a proclamação da república, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, então Presidente da República, tendo realizado cursos militares na Alemanha, enviou à Escola de Cavalaria de Hanover oficiais do Exército.
Com isso, difundiam-se pelo Brasil duas doutrinas, a Francesa e a Alemã.
Após a Primeira Grande Guerra chegou ao Brasil a Missão Militar Francesa, comandada pelo General Gamellin. Como instrutores de equitação vieram os comandantes Gipon e De Marrail.
Em 1922 o Ministro da Guerra criou o Centro de Formação de Oficiais Instrutores de Equitação, com o objetivo de formar oficiais instrutores de equitação, capazes de transmitir, nas escolas e corpos de tropa, regras uniformes de Equitação. Era o embrião da atual Escola de Equitação do Exército. O trabalho iniciado e difundido pela Escola de Equitação do Exército tomou o Brasil.
Desde então o hipismo cresceu e se desenvolveu. A equitação que antes era dirigida aos militares e que tinha por objetivo adestrar os cavalos e cavaleiros para o combate deu lugar à equitação como esporte e difundiu-se também ao público civil.
Em 1952 o hipismo nacional teve um de seus resultados mais expressivos, o quarto lugar do então tenente coronel Eloy Menezes nas Olimpíadas de Helsinky, feito igualado apenas no ano 200 pelo cavaleiro André Johanpeter, nas Olimpíadas de Sidney.
As medalhas de bronze conquistadas pela nossa equipe de Hipismo nas Olimpíadas de Atlanta e Sidney, os títulos na Copa do Mundo e nos Jogos Mundiais conquistados por Rodrigo Pessoa marcaram definitivamente a presença do Brasil neste esporte, trazendo como conseqüência a popularização e o aumento de praticantes por todo o país.
HIPISMO
O hipismo é o esporte das corridas de cavalos que teve origem na Inglaterra dos princípios do século XVII. Foi a partir da iniciativa de Jaime I que se realizaram as construções dos primeiros hipódromos nas planícies de Newmarket.
Além disso, também foi responsável pela importação de garanhões reprodutores do Oriente, com a finalidade de melhoria das raças existentes no país.
O incentivo da criação de cavalos puro-sangue (os únicos aos quais até hoje é permitida a participação nas corridas) partiu da iniciativa de Carlos II, amador do hipismo e considerado o “pai do esporte hípico”. Na verdade, as várias linhagens dos cavalos de corrida descendem de apenas três reprodutores nascidos na Inglaterra.
Os reprodutores que deram origem a essas linhagens são: o Matchem (1748), que faz parte da segunda geração do cavalo árabe de Godolphin Barb, cuja importação foi realizada em 1730; o Herod (1758), descendente em quarta geração de Byerly Turk, reprodutor árabe de importação do ano de 1690; o cavalo Eclipse (1764), descendente em quarta geração do cavalo árabe Darley Arabian, que fora importado em 1704.
Fonte: www.hipismobrasileiro.hpg.ig.com.br
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